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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Buenos Aires - Dia 02


Quando decidimos nosso destino tinha apenas algumas vontades: comparar o tão falado alfajor, assistir a um show de tango e ir a La Bombonera. Pois bem, segundo dia em Buenos Aires e as expectativas e realizações dominando o páreo.

Destino bairro La Boca, mas antes um pulo no locutório (misto de lan-house, bomboniere e central telefônica) para comprar um alfajor. Indicação do vendedor alfajor Recoleta, na primeira mordida a constatação: é bom pra cara%¨&*, muito superior aos alfajores da Havana e as marcas nacionais, recomendo.

Voltemos ao foco, destino La Boca. Ao entrar no bairro você já observa as diferenças entre La Boca e as demais regiões de Buenos Aires. La Boca é o bairro mais pobre da capital federal, mas mesmo assim charmoso, se você mora na periferia vai achar o bairro bem comum e nada perigoso como dizem os argentinos.

De longe La Bombonera toma contado campo de visão. Ao redor do estádio, as cores azul e amarelo do Boca Juniors (time de futebol local) se tornam vibrantes e presentes, as lojas de souvenires pipocam a cada quadra e a caixa de bombom de concreto se agiganta.

O estádio é tido como atração turística e prática os preços turísticos também, $55,00 (pessoa) pela entrada no museu e tour guiado. No tour visitamos as acomodações do estádio conhecemos a história e curiosidades sobre o time. Para os mais fanáticos é possível tirar uma foto a beira campo segurando uma réplica da taça libertadores ou bandeira do seu time de coração, pela bagatela de $100,00 a cabeça. 

Próxima parada Caminito, a esquina mais colorida e famosa de B. Aires. A poucas quadras do estádio do Boca o Caminito levanta seus sobrados multicoloridos e hastea as bandeiras do mercosul em suas sacadas. O bairro mais simpático e receptivo de Buenos Aires lembra aquelas cidadezinhas do interior onde tudo acontece ao redor do coreto.

Já na saída do estádio vimos um casal de tangueiros a espera de turístas, imaginavamos que eles esperavam por uma aglomeração para começar a bailar, nos aproximamos para sacar fotos e nossa primeira surpresa, o tangueiro já puxa a Mari pra si, a coloca em uma pose sensual de tango e espera pelos cliques. Nosso susto foi tanto que não conseguíamos parar de rir, fotos tiradas e o caboclo me cobra $20,00 pelas fotos, isso mesmoo cara cobra vinte pilas pelas fotos (#$!@#@#%¨&), portanto cuidado para não ser extorquido por um tangueiro em Buenos Aires!!!

No quarteirão propriamente dito do Caminito, aglomeram-se lojas de lembrancinhas e restaurantes. As lojas de lembrancinhas oferecem grande variedade de mimos para os parentes que vão te cobrar bagulhinhos de viagem, os preços são atrativos (mais baratos que encontramos) e em quase todas pode-se comprar em reais.

Com mesas que tomam as ruas, os restaurantes oferecem de graça show de tango e dança flamenca. Não se assuste com a quantidade de pessoas tentando te levar ao restaurante X ou ao Y, essa é uma prática comum na Argentina, tipo vendedor de shopping paulistano. 

Sentamos no La Vieja Rotiseria, pedimos uma cerveja, assistimos a algumas apresentações e discutimos a viagem até ali e nossos próximos passos. Cerveja sempre gelada, centenas de opções de vinhos, carne bem preparadas e servidas em grandes porções. Comida com certeza não é problema em Buenos Aires, escolhendo os restaurantes certos você volta mais gordinho fácil para o Brasil. Mas, vale a ressalva não peça por arroz, nunca! 

O La Vieja Rotiseria cumpre bem seu papel, o show de tango tradicional sem pirotecnias é lindo, musica ao vivo na altura certa e comida boa. 

Tarde agradável sol tímido e uma brisa leve, ótima para fotos e caminhada. A cada 100 metros mais um casal de tangueiros prontos para sacar fotos e os pesos dos turistas. As casinhas do Caminito e suas cores vivas enchem os olhos e te questionam: Será que isso ficaria legal lá em casa também?

Voltamos ao hotel tínhamos planos de caminhar pelo centro, mas o cansaço nos venceu, dormimos por todo fim de tarde e acordamos cheio de fome, o destino da noite já era certo: Puerto Madero.

No inicio da cidade de Buenos Aires, isso mesmo no inicio. Puerto Madero é um misto de canteiro de obras e prédios modernos, é lá que se concentra a nova Buenos Aires do cassino flutuante e restaurantes a beira píer. Ótimo para um passeio ao por do sol ou caminhada noturna, para os românticos apresenta o cenário exato para impressionar a namorada.

Escolhemos o restaurante Siga La Vaca, no sistema semelhante ao nosso rodizio. $110,00 por pessoa é possível comer a vontade e nesse valor já está incluso uma garrafa de vinho ou jarra de refrigerante e a sobremesa. Visitando esse restaurante não deixe de comer a costela de boi e porco e peça pelo famoso bife de chorizo (um generoso e gordo corte de contra filé assado na brasa e do Siga La Vaca estava perfeito).

Caminhada ao longo do dique e namoro ao pé da ponte de La Mujer terminamos nosso segundo dia em Buenos Aires ao som do bom e velho rock dentro do táxi cortando a bem iluminada cidade. 

Saldo Positivo, realizações e expectativas concretizadas e passeio do dia seguinte programado: Zoologico, Rosedal, Jardim Japones, Pallermo, sorveteria Freddo e city noturno por B.A.

Vamos as fotos, sem tratamento mesmo:

















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