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terça-feira, 22 de maio de 2012

Buenos Aires - 5 dia

Recoleta!

Sim, o bairro mais charmoso de Buenos Aires ficou para o último dia.
E valeu a pena. Lugarzinho gostoso, viu, e o preferido do namorado.
Nosso primeiro destino seria a flor mecânica, mas já que o taxista alienígena era o único ser da Capital Federal que não conhecia o monumento, ficamos no cemitério mesmo.
Eu saí do Brasil decidida a não ir, imagina, fazer turismo num cemitério? Mas os depoimentos dos amigos, e de todos os taxistas locais me convenceram a ir. Tudo bem. A visita vale a pena. É uma coisa muito louca, muito maior do que eu imaginava, os mausoléus enormes, as "ruinhas" super organizadas. Ousaria dizer que o lugar é bonito. Mas ao mesmo tempo tem um ar um pouco assustador.

Tem muita coisa para andar lé, e se bobear, vc passa o dia todo. Mas nos cansamos logo, começa a ficar repetitivo depois de um tempo. Visitamos o túmulo da Evita, que não tem nada demais... e fomos embora.

Ao lado do cemitério, fica a igreja Nossa Senhora do Pilar. Uma graça!
Entramos, mas por dentro ela não tem nada de muito diferente de qualquer outra igreja. Mas descobrimos meio sem querer que tinha uma pequena exposição de arte sacra. Pagamos uns míseros pesinhos e fomos dar uma olhada.

Depois do passeio religioso, um tempinho na praça (já que o centro cultural estava fechado). Namorar e aproveitar o sol do nosso último dia em Buenos Aires.

Próxima parada: Faculdade de Direito.
O Panteon Argentino.
Gigante!! Aliás, pense num povo que gosta de fazer monumentos grandes? Coisa incrível de ver, vc fica pequenininho naquela infinidade de degraus.
De lá, já da pra ver a tal flor mecânica.
Outra coisa monstruosa de grande, e incrivelmente linda!! Ideia genial!
Queria ter ido lá com mais tempo a noite, pra aproveitar melhor a iluminação dela. Mas fomos só no dia do city tour noturno... 

A Flor fica num lugarzinho meio sem graça, um parque sem nada, sem banquinho, só a graminha pra vc sentar e ficar pensando: Que coisa de outro mundo.

Voltamos andando para o centro da recoleta, e até pensamos em entrar no Hard Rock Café, mas a fachada sem graça dele não nos atraiu muito.

Próxima missão: Encontrar um lugar legal para almoçar. Depois de muito andar, escolhemos a cervejaria Buller (com cerveja artesal).
Ótima escolha. Comida divinamente boa, e pedimos um "demonstrativo" das cervejas deles, vem 7 shotzinhos da mais fraca para a mais forte. Bom para experimentar todas e escolher qual vc quer, ruim pq enquanto vc toma uma a outra já esquentou.
Mas fechamos com chave de ouro a parte gastrônomica da viagem.

Sorvetinho de Dulce de Leche na Freddo - táxi - hotel - malas - táxi - aeroporto.
Mais uma perambulada pelo free shop (que aliás, o da volta é muito maior  que o da ida). E casa.
Cansadinhos, mas satisfeitos com a nossa primeira viagem internacional.
Fotinhos, namorinho, comidinha no portão de embarque, esperando nosso mini TAM enconstar.

Como foi a viagem? Foi ótima. Ter uma companhia super batuta ajuda em tudo.

Un beso a nostros hermanos...
See ya!


Ficam alguma lições da nossa primeira viagem: A principal tenha calma, ande devagar e aproveite o lugar. Olhe, aprecie, contemple se permita viver em um ritmo completamente diferente que o paulistano. Organização e planejamento nunca são demais e dinheiro. Dinheiro quase nunca é abundante, mas tentar economizar muito pode ser uma péssima ideia, tire uma média, estipule um valor e curta a viagem.
Outras dicas, certifique-se das taxas cobradas pela sua operadora de cartão de crédito. Sob nenhuma hipótese utilize o cartão internacional do HSBC, a cotação do dólar das suas compras são convertidas para o dia de fechamento da fatura e não do dia das compras, no meu caso com 1 mês de diferença e 20 centavos a mais no valor do dólar e o que rendeu quase 300 reais a mais no valor das compras. Consulte e habilite seu telefone celular ainda no Brasil para falar tranquilamente fora do país e faça a lista dos amigos que pretende trazer mimos, descobrir na volta que esqueceu de alguém é muito chato.


















quinta-feira, 10 de maio de 2012

Buenos Aires - Dia 4

Quarto dia em Buenos Aires, dia de Tigre, compras e muito frio!

Recomendando por 10 entre 10 taxistas e agentes de viagens lá fomos nós visitar a cidade de Tigre. 

O Delta do Tigre é um conjunto de canais, ilhas e braços de rio na foz do rio Paraná que deságua no Rio de Prata e Tigre é o nome da cidade situada no delta. Na cidade é possível fazer passeios de barcos ao longo do rio, almoçar em restaurantes as margens das ilhas, se divertir no parque de diversões ou perder grana no cassino.  
Entre as recomendações estava chegar até a cidade utilizando o Tren deLa Costa. Um expresso turístico a beira costa, que faz paradas em estações intermediárias em que é possível descer para conhecer restaurantes, cafés e lojas de artesanato local. Em tese tudo lindo e fantástico, mas na prática!
               
Embarcamos na estação de trem Libertador que fica afastada de Buenos Aires. 40 minutos de taxi e 100 pesos pela corrida definitivamente não estavam nos planos.  O taxista nos deixou em frente ao um supermercado e nos apontou para a entrada da estação, porém, somente depois de muita procura encontramos a entrada da estação, que fica em cima de algumas lojas.

Completamente abandonada e destruída a estação de Libertador não é nenhum pouco turística, era comum ver mendigos passando pela estação para cortar caminho, o trem é mal conservado e completamente pichado e seu percurso não tem nada de atrativo. Da Costa Argentina vimos pouco mais de 500 metros de mar, o resto da viagem foi de casas, construções e mata. As estações seguintes não ofereciam uma estrutura diferente ou qualquer coisa que nos convencesse a fazer uma parada.

O Tren de La Costa tem seu ponto final exatamente nas costas da cidade de Tigre. Desembarcamos em meio a cenário fantasma, muito lixo, lojas fechadas, pouca gente na rua (em plena quinta feira as 13h). Ao lado da estação estavam o Parque de Lá Costa e o Cassino Trilenium, ambos fechados.  Após muita dificuldade em conversar com os locais e já desistindo de pedir informações, um casal de australianos nos orientou como chegar ao leito do rio.

Na praça central da cidade de Tigre fica o centro de informações ao turista, lojas de artesanatos e guichês para compras de passeios de barco (o local melhor organizado e conservado até então). Os preços dos passeios são diversos e variam de acordo com o conforto e tempo de passeio oferecido. Compramos o passeio de 1h em uma embarcação simples e de médio porte. Sobre o trajeto, não há muito que falar, águas turvas e barrentas em um barco a 30km por hora. Ao longo da margem vimos um cemitério de barcos, casas e piers domésticos.

A orla ao longo do rio era bonita e bem conservada uma boa opção para caminhada e inicio da cidade era limpo e simpático os canteiros de flores se espalhavam ao montes, porém a primeira impressão da viagem não seria apagada facilmente e já que a cidade não oferecia grandes atrativos hora de voltar para Buenos Aires, optamos por volta com trem comum e por incrível que pareça a estação de Tigre era melhor estruturada, limpa e conservada, muito mais turística que a estação do Tren de La Costa. 


Os trens comuns tinha melhores condições, mas não diferente daqui haviam ambulantes vendendo compilações de hits brasileiros (Gustavo Lima e cia) em cada vagão. A viagem de volta durou pouco mais de 40 minutos (todo trajeto até Buenos Aires) e o valor da passagem foi de $1,35 contra os $16 do Tren de La Costa.

Em Buenos Aires dedicamos o restante para visitar as famosas outlets e conhecer o centro de compras. O destino para quem desejar comprar é a Calle Córdoba a partir do n°4000. Para os amantes de couro a avenida oferece grande variedade de lojas e preços atrativos, com 500 pesos é possível comprar jaquetas de couro, que aqui no Brasil não sairiam por menos de 1.000 reais. 


Esteja disposto a andar e experimentar roupas, os preços são muito parecidos com os praticados no Brasil, porem a variedade e novidades são incríveis, com paciência e muita garimpa as compras com certeza valem a pena.

Exaustos mas com vontade aproveitar até o ultimo minuto nosso penúltimo dia em B. Aires decidimos fechar a noite em um restaurante bacana, após uma breve discussão, fomos até o badalado Café Tortoni


Um café charmoso e talvez um dos pontos turísticos mais visitados da cidade. Para quem deseja ver um show de Tango tradicional o café oferece ao longo da noite diversas apresentações por $120,00 por pessoa.

A visita ao café vale pela sua áurea sofisticada e arquitetura impar, pra variar os brasileiros dominavam o local, o atendimento é deixa um pouco a desejar os garçons simpáticos por demais e demoram um tanto a te atender, o menu não oferece nada de muito interessante, a Mari optou por tomar um submarino (Leite quente e chocolate em barra) e eu mais uma vez fui de cerveja. O show de tango deixamos para uma próxima visita, para os amantes de café e cafés o destino tem que contar no programa de viagem.

Caminhada até o hotel pela cidade iluminada, sem antes deixar de passar por mais uma manifestação de estudantes e cama. Saldo aquém do esperado e com certeza o dia mais broxante em Buenos Aires.  















sexta-feira, 4 de maio de 2012

Buenos Aires - Dia 03

O dia reservado pra natureza.
Saímos do hotel com o roteiro pré programado. "Vamos pra Palermo de metrô, fazemos: zoológico, jardim japonês, rosedal, e se sobrar tempo, jardim botânico".

Caminhamos até a estação faculdade de medicina, na Av. Cordoba, pertinho do nosso hotel. Confesso que eu estava bem ansiosa pra ver como era o metrô de lá. Eram apenas algumas estações e nenhuma baldeação. O metrô (ou subte como é chamado lá) é , de longe, o pior meio de transporte argentino. Muito velho. Mas $2,50 e cumpriu seu papel, nos deixou ao lado do zôo. Estação Plaza Italia.
Chegando ao zoológico, vc tem a opção de comprar um pacote completo, e um simples (que não da direito ao passeio de barco, ao reptálio e aquário, mas que, eu, particularmente não sentiria a menor falta).

Zoológico é zoológico e não tem muito o que falar, tem uns bichinhos que ficam soltos e vc pode alimentar (com uma ração vendida nos quiosques), uns bichos diferentes... Mas o lugar é uma graça. Aproveitamos muito, tiramos muitas fotos e andamos por tudo lá. O urso polar, o tigre de bengala e o leão branco foram as melhores atracões. O passeio vale muito a pena, mas achamos que era lá que vc pode entrar em algumas jaulas dos animais, e só aqui no Brasil descobrimos que é um outro lugar. Pelo que entendi o zoo fica em uma província chamada Lujan.
Fome e pernas cansadas. Almoço e taxi até o jardim japonês.
Uma graça de lugar. Em meio a duas avenidas enormes, mas uma paz que vc não sabe de onde vem.

Lugar lindo, caminhada super agradável, tranqüilidade... Acho os $16,00 um pouco de abuso por ser um jardim, e não tem muito o que ver, mas somos turistas e algumas coisas fazem parte. É lindo mesmo!
Saindo de lá, com o nosso guia em mãos, fomos procurar a sorveteria freddo, que segundo o mapa estava a apenas algumas quadras. Depois de andar muito, para todos os sentidos possíveis descobrimos que o nosso guia nos traiu (e não seria a última vez). A sorveteria não existia mais, não lá, mas recebemos indicação de outra, que valeu toda a caminhada. Heladeria Un'altra volta, o melhor sorvete de dulce de leche do mundo! Tentação. Sorvete misturado com o próprio doce. Bom demais!
Pernas descansadas, fôlego recuperado. Próxima parada, rosedal...

Rosedal = Parque das rosas. De todos os tipos, cores e tamanhos... Pense num lugar encantador? É todo fofo lá, uma gracinha de ver.
O namorado, é fascinado por tirar foto de flores, se deliciou por lá. Tínhamos ouvido falar que o parque era muito grande e tomaria boa parte do dia andando por lá.
Nós andamos bastante, vimos tudo, namoradinho feliz se abstraiu do mundo e ficou lá curtindo as rosinhas... Deu tempo tranquilo. Arrumamos uma sombrinha, de frente por lago e curtimos o fim de tarde ali. Aquela calma, num lugar lindo... Aproveitamos pra ver as fotos, namorar um pouquinho e planejar a noite.
Namorados: Recomendo uma tarde sem a menor pressa no Rosedal!

Volta pro hotel, banho, e ligação para alguns rádio taxis. Nossa ideia era fazer um city tour noturno pela cidade, e de táxi seria mais vantajoso do que contratar o serviço de uma empresa de turismo.
Para os rádio taxis que ligamos, a média ficou de $250,00 um passeio de duas horas. Achamos muito caro, já que um outro taxista tinha nos dito que era mais ou menos $80,00 / hora.
Fomos caminhar pelo centro, e ver o que conseguiríamos.
Encontramos o Matias, um amorzinho, adorou a ideia, nos cobrou $100,00 por duas horas, nos levou aos lugares e conversou bastante com a gente. Demos muita sorte.
Minha humilde opinião: Melhor coisa da viagem foi esse passeio.
A cidade é linda a noite, nós curtimos muito cada parada.
O roteiro foi: Recoleta, palermo, san telmo, centro, Cassino, e Puerto Madero. Finalizamos lá o passeio e jantamos bem no porto mesmo. Uma delícia de vida de casal.
Voltando ao passeio... Os monumentos são incrivelmente iluminados, meus destaques ficam por conta da Igreja Nossa Senhora do Pilar (Recoleta), Casa Rosada, Teatro Colon. 
Acho que todo mundo deveria se dar ao luxo de fazer esse passeio. 

Sem sombra de dúvidas, foi o dia que mais aproveitamos na Capital argentina. Lugares lindos, tranquilidade, romantismo... Perfeito para nossa viagem de casalzinho. 





 Leão Branco
 Tigre de Bengala
 Jardim Japonês
 Rosa do Rosedal
Rosedal
 Nossa Senhora do Pilar
 Teatro Colón
 Casa Rosada
 Puerto Madero
Vista belíssima do porto