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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Viagem - São Francisco Xavier

Feriado prolongado, 4 dias de folga e um pouco de dinheiro no bolso então só nos restas fazer o que pode ser feito, preparar as malas, checar os freios do carro e pegar a estrada.

Destino escolhido São Francisco Xavier uma cidadezinha há 160 km da capital (São Paulo), com cerca de 3.000 mil habitantes. Simpática e acolhedora por vocação, que nos ofereceu paz e sossego em demasia. 

Mas não pense que foram essas qualidades que nos levaram a São Francisco Xavier, pelo contrário, as boas opções de trilhas, contato com a natureza,  esporte de aventuras e cachoeiras nos seduziram de imediato.     

Depois de duas horas e meia de viagem, pela rodovia Ayrton Senna em ótimas condições de conservação e sinalização chegamos à pequena vila. Já era tarde, por volta das 17h30, mas ainda precisávamos almoçar. O lugar escolhido foi o Seu Chico. Comida simples, mas ótima e com um bom atendimento. Recomendamos. O restaurante fica bem na praça da Igreja Matriz, no centrinho da cidade, nem precisamos dizer que tudo acontece ao redor dessa praça. 

Experimentamos no Seu Chicho  uma cachaça produzida na região, a cachaça do Pau Oco. Boa, suave, levemente amarelada. 


Satisfeitos e buscando descanso a próxima parada seria na pousada Kolibri
E lá vamos nós com o João (celta 2008 do Rogério) 6 km de estrada de terra a dentro de São Francisco (em ótimas condições) para a pousada. 

A Pousada Kolibri é fundada em uma antiga fazenda que mesmo após as reformas mantem  o jeito simples, mas longe de ser rústico. As antigas baias de cavalos foram transformadas em quartos e suítes aconchegantes e para os que desejam mais espaço a pousada oferece chales em meio a Serra da Mantiqueira, além de contar com sala de TV, biblioteca, piscinas, sala de música, refeitório e espaço para pequenos apresentações culturais. Mais um acerto em nossa viagem. 

Com o sol se pondo, vista para serra, animais pastando e o som das cachoeiras ao fundo, nossa primeira impressão da cidade e da pousada Kolibri foram as melhores possíveis. Com certeza a cidade e pousada se tornaram  nosso refúgio.

Recepcionados pelo Glaico (gerente gente boa, atencioso e prestativo), deixamos nossas malas no quarto e voltamos para cidade para caminhar pelo centro e conhecer um pouco melhor a cidade. Na ida para o quarto conhecemos a Thila uma pastora alemã dócil e brincalhona que virou nossa amiga de imediato. 

Nossa primeira noite na cidade constatamos que a cidade tem poucos atrativos, todos eles próximos a praça da Matriz, em compensação tem de sobra o que estávamos procurando: paz, sossego, tranquilidade e  cachoeiras.

A primeira que visitamos foi a Pedro David, a cachoeira oficial da cidade. Ótima! Próxima ao centro de São Francisco, a cachoeira conta com uma boa estrutura. Estacionamento, degraus, placas de sinalização e orientação, banheiros. A cachoeira é super bonita, bem cuidada e limpa. A água era bem gelada, como esperado, mas vários corajosos encararam as quedas e uns até arriscaram uns mergulhos. Nós ficamos com as fotos, o vídeo e os pézinhos na água. Já tá de bom tamanho.

De lá, recebemos orientações que tinha uma pousada com 8 quedas d'água e uma trilha, bora levantar acampamento e seguir para a Pousada Santa Barbara. Seguimos pela estrada Santa Bárbara, na entrada da cidade e lá fomos nós, e quem sabe dessa vez
arriscar um mergulho. 

Chegando na pousada um senhorzinho muito simpático nos atendeu. Eles cobram uma taxa de 10,00 - por pessoa, pra manutenção das trilhas. A pousada tem duas piscinas de águas naturais, restaurante, sala de jogos e  fornecem um mapa com as trilhas, localização das cachoeiras coordenadas para os corajosos pegarem morro acima. 

Mas faltou fôlego pra subir até o mirante do cruzeiro (segundo o senhorzinho, da pra ver de um lado Minas Gerais, e do outro São José dos Campos). A sedentária aqui, só aguentou subir até o primeiro mirante, quase morrendo, e desistiu do restante da subida. Mas o passeio pelas cachoeiras rendeu belas fotos.

Energia refeita é hora de alimentarmos o corpo. Escolhemos o Restaurante Recanto Mineiro. Pedimos por um belo tutu de feijão e uma linguiça artesanal que me surpreendeu... Tudo bem servido, com preço justo e atendimento super simpático. 

Estrada, céu estrelado e cama, acho que os paulistanos aqui entenderam de verdade o conceito de férias e descanso. 

Dia seguinte fomos conhecer a Serra das Águas. Uma fazenda de piscicultura onde é possível conhecer os tanques de criação de peixes. Vale a pena  visita. A fazenda conta ainda com um restaurante que oferece iguarias e pratos feitos a base de Trutas (peixe muito cultivado na região) e uma trilha que nos leva às mais bonitas cachoeiras da cidade. 

Seguindo uma trilha de mais ou menos uns 15 minutos a partir do "truteiro",  o percurso é tranquilo, é possível fazê-lo sem muitas dificuldades, chegamos a uma bela cachoeira. Água limpa cristalina, gelada e com uma queda que convida para o banho. Encontramos com algumas pessoas durante a trilha, mas não tinha ninguém na cachoeira, ficamos por horas curtindo a preguiça. Na volta uma parada em uma nova cachoeira, mas não tivemos coragem suficiente para entrar ou se aproximar, a fome e a preguiça dominavam nossas forças. Passamos pelo restaurante, mas uma informação importante, não aceitam cartão... logo, só experimentamos uma porção do peixe caseiro deles, com uma cervejinha e descemos para almoçar na cidade.

Voltamos o Seu Chico e de lá pousada novamente!

O restante do dia aproveitamos a estrutura da pousada, ou melhor da cachoeira da pousada. Isso mesmo a pousada possui um trilha que leva a um mirante e uma cachoeira linda. Menor que as outras que visitamos, foi sem sombra de dúvida a com melhor leito para o mergulho e preguiça dentro d'água. Águas calmas e cristalinas, era menos gelada e possuía uma boa piscina e amplo espaço para deixar as mochilas sem medo de caírem na água. Após o sol se pôr voltamos ao quarto e fomos namorar mais um pouquinho.

Podemos comemorar nosso acerto na viagem. Não gastamos além do esperado, passeamos bastante, com muita paz, tranquilidade e belas paisagens. Fomos bem recebidos por onde passamos e não temos dúvidas quanto a voltar lá assim que possível.


Links Uteis
http://www.pousadakolibri.com.br/ - Pousada Kolibri
http://www.portalsfx.com.br/ - Portal de São Francisco Xavier























quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Namorar engorda!

E isso não é novidade pra ninguém né?
Mas oh gordurinha boa.

Quem é que não gosta de ter aquela companhia gostosa pra ir no seu restaurante preferido?

Hummmm

Mas vamos começar pelo começo. 
Sim, o começo do namoro. Cineminha e PIPOCA.
Próximo encontro, JANTARZINHO
Próximo, barzinho: CERVEJA, PORÇÕES, DRINKS
E assim as coisas vão seguindo seu rumo.

Tá, o namoro se consolidou, vamos conhecer a minha família?
E o que vai ter? Um  ALMOÇÃO DE DOMINGO.

Vamos conhecer meus amigos?
CHURRASCO.

Vamos ver um filminho em casa?
PIZZA, REFRIGERANTE, SALGADINHO, SORVETE.

Ahhh não tem modelito que resista.

As camisetas dele, ficaram curtas, os botões da calça dela, difíceis de fechar.

Os fins de semana, no geral seguem o padrão gordice de qualidade.
Restaurante. Bar (combinação cerveja e fritura sempre). Doces. Salgadinhos... e por aí vai.
E domingo a noite, bate aquela vontadezinha de não deixar o fim de semana acabar... Hummm brigadeiro de panela pra curtir a noite.
Ou então, estamos em casa, sem fazer nada... Bora comprar uns doritos e preparar alguns molhos bacanas.

Sem contar, que a gente adora conhecer um lugar novo. Nisso lá se vão os japoneses, mexicanos, alemães.... Oh Deus! Mais um pneuzinho aqui.

"Nesse fim de semana não vamos sair" ele diz.... Mas a surpresa é que vai preparar algo gostoso pra gente almoçar. Já fez Yakissoba, virado a paulista e hamburguer recheado.

Como a gente mantém o peso assim?
No fundo a gente não quer. Viver de gordices tem a cara de casal feliz (não deve ter nada mais chato do que namorar aquela garota que vive de dieta).
No máximo se controla na semana pra ter o fim de semana liberado. E se a coisa apertar (literalmente), retoma a academia.

Se tem alguém no mundo que vai reclamar das suas gordurinhas, esse alguém não vai ser quem compartilha suas aventuras gastronômicas.












segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O pós pedido


OK!
Pedido feito.
Ela aceitou.
Ufa!
Alivio, felicidade, medo, ansiedade, tensão tudo isso e talvez muitas mais sentimentos tomam contam do seus pensamentos. A uma única certeza o primeiro passo para a vida feliz foi dado, não tem mais volta, agora é aguardar a velhice, cadeiras de balanço, dentaduras, pantufas quentinhas, trocas de elogios, rugas, netos e toda aquela felicidade prometida pelos filmes.

Mas pera lá, notei um certo ironismo, você está dizendo que isso não vai acontecer? Muito pelo contrario é a fé que isso realmente aconteça que me motiva a querer dividir minha vida em antes e pós ao eu os declaro marido e mulher.

Qual o motivo do texto então?
Os dias pós pedido. Em especifico os dias que envolvem a preparação do casamento, os dias que possivelmente te deixarão louco e com uma mulher a beira de um surto psicótico.

Os detalhes do casamento não são poucos: festa, vestidos, roupas, padrinhos, flores, cores, musicas, lembrancinhas, convidados, comida, banda, local, lista de presente, corte da gravata, vídeo retrospectiva, filmagem, fotografia, carros, chuva de arroz... Uma infinidade! Pegue uma revista especializada ou chame uma amiga casada que com certeza a lista dobrará. O que fazer então?

Pois caro e dileto amigo por mais que você não queira você vai ter que participar de tudo isso. O jeito é arregaçar as mangas não fugir do trabalho e principalmente das decisões.

Muito provavelmente adicionaremos novas cores para nossas palhetas, um corte novo para carne que fuja do bife e do bife para churrasco, o nome de musicas que só conhecíamos pelo refrão, a redescoberta de parentes que só víamos na infância, entenderemos finalmente a diferença entre o HD e o Full HD, desenvolveremos o dom da argumentação e da pechincha e a grande e verdadeira vantagem participaremos de todo o processo de uma nova vida que deu inicio como o seu pedido lá em cima.





quarta-feira, 20 de junho de 2012

Restaurante Alemão

Domingo. Preguicinha na cama até tarde. Nada para comer em casa.
Vamos sair para comer alguma coisa.
Destino: Largo da Matriz - Freguesia do Ó.
Algumas opções: Frangó, nordestino, china in box.... Eis que algo nos atiça a curiosidade: O Alemão.

Vamos experimentar né. Acabamos de voltar da Argentina, estamos dispostos a conhecer novas cozinhas.
O restaurante é bem legal, e estava bem menos cheio que as outras opções. Fotos de personalidades nas paredes, cervejas, tvzinha.
Algumas famílias, público um pouco mais velho.
Abrimos a cardápio, sem a menor noção do que pedir. Pra disfarçar, vamos de budwiser (mesmo sendo americana, foi a minha opção) até escolher.
Cerveja veio, e veio gelada. Como não entendíamos nada do cardápio, fomos fazer o que fazemos de melhor nesses casos: Pedir dicas do garçon. Primeiro ponto negativo do lugar. O cara não sabia o que nos oferecer. Simples assim. Existia um tal de completão, evidentemente seria uma boa opção, mas só tem opção para 4 pessoas, tentamos negociar uma meia porção, mas nada feito.
Solução, escolhemos um misto de salsicha, acompanhado por shucrute e salada de batata com maionese.
Na minha singela opinião, bem boa a comida, e a quantidade, embora pareça pouca logo de cara, cumpriu o papel, saímos de lá satisfeitos.
Mas confesso que não senti nada absurdamente fora do normal, eram três tipos de salsicha, o cozidinho de repolho e as batatas com maionese. Gostoso. Ponto. Valeu por experimentar. Mas não é o tipo de coisa que eu penso: hummm que vontae de repetir a dose.
Na mesa de trás chegou um pedido cheirosíssimo, que ficamos com muita vontade de experimentar, eisbein com salsichas. Quem sabe em uma outra oportunidade voltaremos lá para experimentar.

Um ponto grave, do lugar: Os banheiros.
Difícil acesso, uma escadinha horrível, e o pior, perto da cozinha. Realmentee lamentável. Sujinho.
Até comentei no dia, que o banheiro pode estragar (ou salvar) qualquer restaurante. Nesse caso, se a visita ao dito cujo tivesse acontecido antes do pedido, talvez nem ficaríamos ali. Pensando bem, até poderíamos ter dado esse toque para a gerência. Mas enfim, vamos ao geral:

Qualificação geral: Boa
Comida: Normal
Ambiente: Bem gostoso
Cerveja: Gelada
Público: Comportado
Atendimento: Atencioso, mas não tão eficiente.
Banheiros: Péssimos
Preço: Moderado

Um opção bem diferente no largo da matriz (os bares cotumam ser bem parecidos tanto no ambiente quanto no cardápio).
O que não ficou muito claro na entrada, era se o nome do restaurante era Alemão, por um motivo qualquer (tipo o dono ser loirão... o Bar do Alemão), ou se era comída típica.

O Alemão
Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 134 - Freguesia do Ó





segunda-feira, 11 de junho de 2012

Diversão nossa de cada dia

Se relacionar com outra pessoa talvez seja o exercício mais difícil que tentamos resolver. Não existem fórmulas, regras e nem sempre as experiências passadas vão te ajudar, não aprendemos na escola, em cartilhas e aquele conselho amigo nunca faz o menor sentido!

Qual o segredo então? Como será que meus pais conseguiram completar 30 e poucos anos de casados dias atrás?

Realmente não sei, porém decidi seguir um caminho que até aqui tem sido muito feliz. O caminho da diversão! 

E como eu me divirto com a minha florzinha, embora os dois tenham a timidez como uma das características principais, a gente consegue superar isso em troca de um sorriso, por mais sem graça, timido ou escondido que ele possa ser, ele é a indicação que estou trilhando o caminho certo.

Não tenho vergonha de puxa-la pra dançar no meio do salão aquela música que eu adoro. Os passos são desordenados, o rosto vermelho denuncia a vergonha, mas mesmo assim ela não me nega esse momento e ele esta lá, o sorriso mais incrível e sincero do mundo.

Conto minhas piadas mais sem graça,"pedreiro" nas cantadas quando ela espera eu dizer que a amo, divido meus brinquedos, a coloco pra assistir meus desenhos favoritos, canto desafinado aquela música ruim e mesmo se ela não rir, eu abro o meu maior sorriso e a ataco com cocegas até ela chorar e me pedir para parar.

No fim das contas somos dois adultos (ou não) querendo se divertir e nessa de não ter fórmulas e regras resolvi pegar o caminho mais fácil e com toda certeza um dos mais prazerosos. 

Sabe aquela música que a sequestrei para dançar comigo? É essa aqui: Back on the chain gand, do The Pretenders



 
"O amor de uma pessoa por outra talvez seja a tarefa mais difícil que nos foi dada. A maior e a última prova, a obra pela qual todas as outras são apenas uma preparação" Cartas a um jovem poeta - Rainer Maria Rilke.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

A intimidade nossa de cada dia...

Inspirada em um texto que li no Casal Sem Vergonha, Intimidade não só ficar pelado, decidi escrever aqui o meu parecer sobre intimidade.

Realmente, intimidade não tem nada a ver com ficar pelado, muito menos com tempo de relacionamento. Intimidade tem muito mais a ver com a disposição (dos dois) em ficar bem e evoluir. E o principal, ela acontece naturalmente.

Intimidade é:
Saber que ela sente muito frio e dar um jeitinho de esquentar seus pés durante a noite.
Saber que ele adora ver você se trocando, e fazer disso um momento especial.
É poder chamá-la de mimada, ou chamá-lo de ogro, sem ser em uma briga (e o principal, rir juntos disso).
É saber por um beijo se ela está querendo um carinho ou algo mais.
É conhecer o melhor jeito de acordá-lo.
Intimidade é saber fazer junto, tudo que fazíamos separados. É incluir o outro em seus planos. Ouvir, conversar, ficar quetinho só olhando.
É saber se maquiar com ele olhando. E apressar o passo quando sabe que não tem tempo sobrando.
É saber que ela morre de vergonha das pessoas, e ainda assim insitir.
Dormir abraçadinhos, acordar cada um de um lado da cama, dar um beijo de bom dia e falar o que der na cabeça.


segunda-feira, 4 de junho de 2012

HQ's e filmes

No ultimo dia 25 de maio foi comemorado mais um dia do orgulho nerd e quem diria “orgulho e nerd” em uma mesma frase, algo impensável e contraditório anos atrás, seria sinal de mudanças dos tempos? Talvez, mas o fato é: as coisas tidas como “universo nerd” hoje estão enraizadas em nosso cotidiano e foram absorvidas pela cultura pop de forma muito orgânica e simples e como o dia 25 de maio celebra o lançamento do primeiro Star Wars, uma das maiores obras cinematográficas do século XX e a Mari fez um post dedicado a filmes românticos, eu (quase nerd) decidi elencar quais filmes adaptados de HQ’s que merecem ser visto.

Em uma rápida “googada” descobri que não foram poucos filmes adaptados, alguns que desconhecia que a origem vinham de HQ´s e outros que mereciam continuar apenas nas páginas dos “gibizinhos”. A lista não é um top 10 ou tem a pretensão de escolher a melhor adaptação, deixo isso para os sites especializados (recomendo o http://www.omelete.com.br/), por isso não vou me alongar em descrever os filmes eles constam na lista por um motivo simples é diversão garantida.

Entonce, vamos aos filmes:

- Batman, Batman Returns e os recentes Batman Begins e Batman The Dark Nigths
- Homem de Ferro 1 e 2
- Homem Aranha 1 e 2
- X-Mens First Class e X-Mens 2
- HellBoy
- Kick-Ass
- Scot Pilgrim
- V de Vingança
- Old Boy
- MIB – Homens de Preto
- Dick Tracy
- Sin City
- Watchmen
- Marcas da Violência
- Anti-Herói Americano
- Ghost World
- Persepolis

- Tintin

- Os Vingadores
- 300 de Esparta



A lista é pequena perto das obras já produzidas e se você quiser conhecer todas as todas as adaptações de HQ’s feitas para o cinema, o blog os Quadrinhos (www.osquadrinhos.blogspot.com) organizou de forma alfabética um total de 354 obras, algumas  disponíveis na maioria das locadoras. 

Bom, contrariando o que escrevi acima vou falar apenas sobre um filme, talvez o melhor filme de super-heróis já feito. Superman – The Movie

Rodado em 1978, o filme aborda a origem de Superman, da infância como Kal-El de Krypton e sua criação em Smallville. Todos os elementos da mitologia do Kryptoniano estão lá, sua chegada a Terra, descoberta dos poderes, paixão platônica de Clark Kent pela repórter Lois Lane e o embate contra o Lex Luthor. Sem as inovações tecnológicas que temos hoje o que fez de Superman um filme impar é o seu roteiro redondo e atuações que imortalizaram seus interpretes. Christopher Reeve dá vida ao Superman, Marlon Brando interpreta o pai do herói Jor-El, Gene Hackman como Lex Luthor e Margot Kidder interpreta Lois Lane

Outros destaques do filme ficam por conta efeitos especiais que fizeram o mundo acreditar que o homem era capaz de voar, e sua trilha sonora iconica, que moleque (com mais de 20 pelo menos) nunca amarrou uma toalha no pescoço estirou os braços e cantou "pam pam pam, param pam pam pam". 

O Filme rendeu 3 sequencias, destaque para Superman 2 e o recente Superman Returns que embora seja um filme que divida opiniões, eu já assisti umas 10 vezes.

  


Com certeza você deve sentir falta de filmes recentes na lista, como Thor, Capitão América, Lanterna Verde, mas esses filmes são tão sessão da tarde que qualquer hora eles serão exibidos por lá e outros como Mulher Gato, Demolidor, Quarteto Fantástico, Wolverine são ruins mesmo, recentemente o site Capacitor (www.ocapacitor.com.br) revelou uma lista com as piores adaptações de HQ´s para cinema, lista curta até perto de tanto porcaria produzida.





terça-feira, 22 de maio de 2012

Buenos Aires - 5 dia

Recoleta!

Sim, o bairro mais charmoso de Buenos Aires ficou para o último dia.
E valeu a pena. Lugarzinho gostoso, viu, e o preferido do namorado.
Nosso primeiro destino seria a flor mecânica, mas já que o taxista alienígena era o único ser da Capital Federal que não conhecia o monumento, ficamos no cemitério mesmo.
Eu saí do Brasil decidida a não ir, imagina, fazer turismo num cemitério? Mas os depoimentos dos amigos, e de todos os taxistas locais me convenceram a ir. Tudo bem. A visita vale a pena. É uma coisa muito louca, muito maior do que eu imaginava, os mausoléus enormes, as "ruinhas" super organizadas. Ousaria dizer que o lugar é bonito. Mas ao mesmo tempo tem um ar um pouco assustador.

Tem muita coisa para andar lé, e se bobear, vc passa o dia todo. Mas nos cansamos logo, começa a ficar repetitivo depois de um tempo. Visitamos o túmulo da Evita, que não tem nada demais... e fomos embora.

Ao lado do cemitério, fica a igreja Nossa Senhora do Pilar. Uma graça!
Entramos, mas por dentro ela não tem nada de muito diferente de qualquer outra igreja. Mas descobrimos meio sem querer que tinha uma pequena exposição de arte sacra. Pagamos uns míseros pesinhos e fomos dar uma olhada.

Depois do passeio religioso, um tempinho na praça (já que o centro cultural estava fechado). Namorar e aproveitar o sol do nosso último dia em Buenos Aires.

Próxima parada: Faculdade de Direito.
O Panteon Argentino.
Gigante!! Aliás, pense num povo que gosta de fazer monumentos grandes? Coisa incrível de ver, vc fica pequenininho naquela infinidade de degraus.
De lá, já da pra ver a tal flor mecânica.
Outra coisa monstruosa de grande, e incrivelmente linda!! Ideia genial!
Queria ter ido lá com mais tempo a noite, pra aproveitar melhor a iluminação dela. Mas fomos só no dia do city tour noturno... 

A Flor fica num lugarzinho meio sem graça, um parque sem nada, sem banquinho, só a graminha pra vc sentar e ficar pensando: Que coisa de outro mundo.

Voltamos andando para o centro da recoleta, e até pensamos em entrar no Hard Rock Café, mas a fachada sem graça dele não nos atraiu muito.

Próxima missão: Encontrar um lugar legal para almoçar. Depois de muito andar, escolhemos a cervejaria Buller (com cerveja artesal).
Ótima escolha. Comida divinamente boa, e pedimos um "demonstrativo" das cervejas deles, vem 7 shotzinhos da mais fraca para a mais forte. Bom para experimentar todas e escolher qual vc quer, ruim pq enquanto vc toma uma a outra já esquentou.
Mas fechamos com chave de ouro a parte gastrônomica da viagem.

Sorvetinho de Dulce de Leche na Freddo - táxi - hotel - malas - táxi - aeroporto.
Mais uma perambulada pelo free shop (que aliás, o da volta é muito maior  que o da ida). E casa.
Cansadinhos, mas satisfeitos com a nossa primeira viagem internacional.
Fotinhos, namorinho, comidinha no portão de embarque, esperando nosso mini TAM enconstar.

Como foi a viagem? Foi ótima. Ter uma companhia super batuta ajuda em tudo.

Un beso a nostros hermanos...
See ya!


Ficam alguma lições da nossa primeira viagem: A principal tenha calma, ande devagar e aproveite o lugar. Olhe, aprecie, contemple se permita viver em um ritmo completamente diferente que o paulistano. Organização e planejamento nunca são demais e dinheiro. Dinheiro quase nunca é abundante, mas tentar economizar muito pode ser uma péssima ideia, tire uma média, estipule um valor e curta a viagem.
Outras dicas, certifique-se das taxas cobradas pela sua operadora de cartão de crédito. Sob nenhuma hipótese utilize o cartão internacional do HSBC, a cotação do dólar das suas compras são convertidas para o dia de fechamento da fatura e não do dia das compras, no meu caso com 1 mês de diferença e 20 centavos a mais no valor do dólar e o que rendeu quase 300 reais a mais no valor das compras. Consulte e habilite seu telefone celular ainda no Brasil para falar tranquilamente fora do país e faça a lista dos amigos que pretende trazer mimos, descobrir na volta que esqueceu de alguém é muito chato.


















quinta-feira, 10 de maio de 2012

Buenos Aires - Dia 4

Quarto dia em Buenos Aires, dia de Tigre, compras e muito frio!

Recomendando por 10 entre 10 taxistas e agentes de viagens lá fomos nós visitar a cidade de Tigre. 

O Delta do Tigre é um conjunto de canais, ilhas e braços de rio na foz do rio Paraná que deságua no Rio de Prata e Tigre é o nome da cidade situada no delta. Na cidade é possível fazer passeios de barcos ao longo do rio, almoçar em restaurantes as margens das ilhas, se divertir no parque de diversões ou perder grana no cassino.  
Entre as recomendações estava chegar até a cidade utilizando o Tren deLa Costa. Um expresso turístico a beira costa, que faz paradas em estações intermediárias em que é possível descer para conhecer restaurantes, cafés e lojas de artesanato local. Em tese tudo lindo e fantástico, mas na prática!
               
Embarcamos na estação de trem Libertador que fica afastada de Buenos Aires. 40 minutos de taxi e 100 pesos pela corrida definitivamente não estavam nos planos.  O taxista nos deixou em frente ao um supermercado e nos apontou para a entrada da estação, porém, somente depois de muita procura encontramos a entrada da estação, que fica em cima de algumas lojas.

Completamente abandonada e destruída a estação de Libertador não é nenhum pouco turística, era comum ver mendigos passando pela estação para cortar caminho, o trem é mal conservado e completamente pichado e seu percurso não tem nada de atrativo. Da Costa Argentina vimos pouco mais de 500 metros de mar, o resto da viagem foi de casas, construções e mata. As estações seguintes não ofereciam uma estrutura diferente ou qualquer coisa que nos convencesse a fazer uma parada.

O Tren de La Costa tem seu ponto final exatamente nas costas da cidade de Tigre. Desembarcamos em meio a cenário fantasma, muito lixo, lojas fechadas, pouca gente na rua (em plena quinta feira as 13h). Ao lado da estação estavam o Parque de Lá Costa e o Cassino Trilenium, ambos fechados.  Após muita dificuldade em conversar com os locais e já desistindo de pedir informações, um casal de australianos nos orientou como chegar ao leito do rio.

Na praça central da cidade de Tigre fica o centro de informações ao turista, lojas de artesanatos e guichês para compras de passeios de barco (o local melhor organizado e conservado até então). Os preços dos passeios são diversos e variam de acordo com o conforto e tempo de passeio oferecido. Compramos o passeio de 1h em uma embarcação simples e de médio porte. Sobre o trajeto, não há muito que falar, águas turvas e barrentas em um barco a 30km por hora. Ao longo da margem vimos um cemitério de barcos, casas e piers domésticos.

A orla ao longo do rio era bonita e bem conservada uma boa opção para caminhada e inicio da cidade era limpo e simpático os canteiros de flores se espalhavam ao montes, porém a primeira impressão da viagem não seria apagada facilmente e já que a cidade não oferecia grandes atrativos hora de voltar para Buenos Aires, optamos por volta com trem comum e por incrível que pareça a estação de Tigre era melhor estruturada, limpa e conservada, muito mais turística que a estação do Tren de La Costa. 


Os trens comuns tinha melhores condições, mas não diferente daqui haviam ambulantes vendendo compilações de hits brasileiros (Gustavo Lima e cia) em cada vagão. A viagem de volta durou pouco mais de 40 minutos (todo trajeto até Buenos Aires) e o valor da passagem foi de $1,35 contra os $16 do Tren de La Costa.

Em Buenos Aires dedicamos o restante para visitar as famosas outlets e conhecer o centro de compras. O destino para quem desejar comprar é a Calle Córdoba a partir do n°4000. Para os amantes de couro a avenida oferece grande variedade de lojas e preços atrativos, com 500 pesos é possível comprar jaquetas de couro, que aqui no Brasil não sairiam por menos de 1.000 reais. 


Esteja disposto a andar e experimentar roupas, os preços são muito parecidos com os praticados no Brasil, porem a variedade e novidades são incríveis, com paciência e muita garimpa as compras com certeza valem a pena.

Exaustos mas com vontade aproveitar até o ultimo minuto nosso penúltimo dia em B. Aires decidimos fechar a noite em um restaurante bacana, após uma breve discussão, fomos até o badalado Café Tortoni


Um café charmoso e talvez um dos pontos turísticos mais visitados da cidade. Para quem deseja ver um show de Tango tradicional o café oferece ao longo da noite diversas apresentações por $120,00 por pessoa.

A visita ao café vale pela sua áurea sofisticada e arquitetura impar, pra variar os brasileiros dominavam o local, o atendimento é deixa um pouco a desejar os garçons simpáticos por demais e demoram um tanto a te atender, o menu não oferece nada de muito interessante, a Mari optou por tomar um submarino (Leite quente e chocolate em barra) e eu mais uma vez fui de cerveja. O show de tango deixamos para uma próxima visita, para os amantes de café e cafés o destino tem que contar no programa de viagem.

Caminhada até o hotel pela cidade iluminada, sem antes deixar de passar por mais uma manifestação de estudantes e cama. Saldo aquém do esperado e com certeza o dia mais broxante em Buenos Aires.