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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Buenos Aires - Dia 4

Quarto dia em Buenos Aires, dia de Tigre, compras e muito frio!

Recomendando por 10 entre 10 taxistas e agentes de viagens lá fomos nós visitar a cidade de Tigre. 

O Delta do Tigre é um conjunto de canais, ilhas e braços de rio na foz do rio Paraná que deságua no Rio de Prata e Tigre é o nome da cidade situada no delta. Na cidade é possível fazer passeios de barcos ao longo do rio, almoçar em restaurantes as margens das ilhas, se divertir no parque de diversões ou perder grana no cassino.  
Entre as recomendações estava chegar até a cidade utilizando o Tren deLa Costa. Um expresso turístico a beira costa, que faz paradas em estações intermediárias em que é possível descer para conhecer restaurantes, cafés e lojas de artesanato local. Em tese tudo lindo e fantástico, mas na prática!
               
Embarcamos na estação de trem Libertador que fica afastada de Buenos Aires. 40 minutos de taxi e 100 pesos pela corrida definitivamente não estavam nos planos.  O taxista nos deixou em frente ao um supermercado e nos apontou para a entrada da estação, porém, somente depois de muita procura encontramos a entrada da estação, que fica em cima de algumas lojas.

Completamente abandonada e destruída a estação de Libertador não é nenhum pouco turística, era comum ver mendigos passando pela estação para cortar caminho, o trem é mal conservado e completamente pichado e seu percurso não tem nada de atrativo. Da Costa Argentina vimos pouco mais de 500 metros de mar, o resto da viagem foi de casas, construções e mata. As estações seguintes não ofereciam uma estrutura diferente ou qualquer coisa que nos convencesse a fazer uma parada.

O Tren de La Costa tem seu ponto final exatamente nas costas da cidade de Tigre. Desembarcamos em meio a cenário fantasma, muito lixo, lojas fechadas, pouca gente na rua (em plena quinta feira as 13h). Ao lado da estação estavam o Parque de Lá Costa e o Cassino Trilenium, ambos fechados.  Após muita dificuldade em conversar com os locais e já desistindo de pedir informações, um casal de australianos nos orientou como chegar ao leito do rio.

Na praça central da cidade de Tigre fica o centro de informações ao turista, lojas de artesanatos e guichês para compras de passeios de barco (o local melhor organizado e conservado até então). Os preços dos passeios são diversos e variam de acordo com o conforto e tempo de passeio oferecido. Compramos o passeio de 1h em uma embarcação simples e de médio porte. Sobre o trajeto, não há muito que falar, águas turvas e barrentas em um barco a 30km por hora. Ao longo da margem vimos um cemitério de barcos, casas e piers domésticos.

A orla ao longo do rio era bonita e bem conservada uma boa opção para caminhada e inicio da cidade era limpo e simpático os canteiros de flores se espalhavam ao montes, porém a primeira impressão da viagem não seria apagada facilmente e já que a cidade não oferecia grandes atrativos hora de voltar para Buenos Aires, optamos por volta com trem comum e por incrível que pareça a estação de Tigre era melhor estruturada, limpa e conservada, muito mais turística que a estação do Tren de La Costa. 


Os trens comuns tinha melhores condições, mas não diferente daqui haviam ambulantes vendendo compilações de hits brasileiros (Gustavo Lima e cia) em cada vagão. A viagem de volta durou pouco mais de 40 minutos (todo trajeto até Buenos Aires) e o valor da passagem foi de $1,35 contra os $16 do Tren de La Costa.

Em Buenos Aires dedicamos o restante para visitar as famosas outlets e conhecer o centro de compras. O destino para quem desejar comprar é a Calle Córdoba a partir do n°4000. Para os amantes de couro a avenida oferece grande variedade de lojas e preços atrativos, com 500 pesos é possível comprar jaquetas de couro, que aqui no Brasil não sairiam por menos de 1.000 reais. 


Esteja disposto a andar e experimentar roupas, os preços são muito parecidos com os praticados no Brasil, porem a variedade e novidades são incríveis, com paciência e muita garimpa as compras com certeza valem a pena.

Exaustos mas com vontade aproveitar até o ultimo minuto nosso penúltimo dia em B. Aires decidimos fechar a noite em um restaurante bacana, após uma breve discussão, fomos até o badalado Café Tortoni


Um café charmoso e talvez um dos pontos turísticos mais visitados da cidade. Para quem deseja ver um show de Tango tradicional o café oferece ao longo da noite diversas apresentações por $120,00 por pessoa.

A visita ao café vale pela sua áurea sofisticada e arquitetura impar, pra variar os brasileiros dominavam o local, o atendimento é deixa um pouco a desejar os garçons simpáticos por demais e demoram um tanto a te atender, o menu não oferece nada de muito interessante, a Mari optou por tomar um submarino (Leite quente e chocolate em barra) e eu mais uma vez fui de cerveja. O show de tango deixamos para uma próxima visita, para os amantes de café e cafés o destino tem que contar no programa de viagem.

Caminhada até o hotel pela cidade iluminada, sem antes deixar de passar por mais uma manifestação de estudantes e cama. Saldo aquém do esperado e com certeza o dia mais broxante em Buenos Aires.  















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